Música para alegrar os ouvidos

A música promove benefícios inestimáveis e desempenha papel fundamental ao longo das nossas vidas, desenvolvendo aspectos ligados ao bem-estar físico, emocional e social. O prazer e estímulos que essa arte promove independe da faixa etária. Cantar simplesmente não tem idade.

Para os mais velhos, a associação com lembranças passadas e a conexão com as emoções é um dos pontos chave da música. Ela estimula a sensibilidade, a imaginação, a criatividade e a comunicação. Permite relaxar, divertir, movimentar o corpo e as emoções, que trabalham diretamente a construção da saúde. É por isso que é usada como forma de terapia em muitos espaços de aprendizagem, de estimulação e de promoção da saúde.

No Bem Estar, a música transcorre diversos cenários de cuidados, as atividades terapêuticas e recreativas. Na dança com a professora Laura Santiago, a música é instrumento para o movimento. Na cantoria do Daviid Luigi Farini Jr., ela é uma estratégia de relaxamento e de promoção do senso de pertencimento e comunidade. A arteterapia da Célia Benchimol sempre se inicia com a música. Ela é uma ferramenta de concentração e convite para o início da atividade e amplia o vínculo afetivo e a socialização. A fonoaudióloga Bruna Mota utiliza muitas vezes de canções nos seus atendimentos para despertar o interesse na refeição. E na atividade de Cognição e Linguagem, elas surgem como coadjuvantes ou, às vezes, de protagonista no divertido karaokê. Para alguns moradores, a música entoa os cuidados e a higiene tornando a tarefa mais prazerosa e relaxada.

Sem contar com as apresentações especiais de coroais.  Suas visitas enchem a casa de maneira vibrante e positiva.

Na News de hoje, vamos homenagear aqueles que nos ajudam a promover esses momentos especiais e o bem-estar dos nossos moradores.

O Coral Olé Olam, sob o comando de Ricardo Spilman, encanta os residentes do Bem Estar com alegria, carinho, música animada e vozes harmoniosas.

Esse ano já tivemos duas apresentações, a mais recente foi para celebrar Sucot e o Dia do Idoso. Foi uma tarde emocionante.

David Farini é nosso voluntário e semanalmente canta e toca músicas no Bem Estar – Lar Israelita de Cuidado ao Idoso.

É tradição o David convidar as moradoras do lar para uma dança, respeitando e adaptando o ritmo e limitações de cada uma.

As aulas de dança são ministradas por Laura Santiago, graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com pós-graduação em Terapia Através do Movimento – Corpo e Subjetivação e em Gerontologia. A pessoa que dança tem melhora no humor, na autoestima e na autopercepção do bem-estar. Aliada à música, estimula memórias especiais e serve de impulso para ativar ou melhorar a função cerebral, motora, fisiológica e o domínio afetivo.

Em 2017, das irmãs violinistas Isabel e Raquel Belém  escolheram o Froien Farain para darem início ao projeto voluntário “Domingos com Violinos”, durante o carnaval e até hoje nos prestigiam com o seu talento. É uma conexão muito especial entre a música e o público do nosso Lar. Eles amam e nossa equipe também.

Karaokê é uma das atividades preferidas dos residentes. Atendendo a pedidos, Bruna Motta, fonoaudióloga, coloca frequentemente na agenda esses momentos tão divertidos.

Marcus Vinicius Vieira Gomes, nosso querido porteiro e “seresteiro de plantão”, aprendeu diversas canções em hebraico para agradar ao público. Suas apresentações são sempre muito alegres e os moradores adoram. Além de suas apresentações solo, também acompanha com seu violão voluntários que se apresentam aos residentes. como nas fotos abaixo com o Haim Rojtenberg e Jo-Ann Esquenazi, voluntários que tocam o coração de todos que os conhecem.

Bia Sion, cantora profissional, também se apresentou recentemente para os nosso moradores. Trouxe um repertório de marchinhas e músicas judaicas para animar os moradores e convidados. A casa estava cheia!

Sob a orientação da arteterapeuta Célia Benchimol, a melodia não apenas preenche o espaço, mas também se transforma em elo condutor, convidando cada indivíduo a adentrar nesse universo de expressão. A música, como ferramenta inaugural da arteterapia, não apenas concentra mentes e corações, mas também tece laços afetivos entre os participantes, criando um ambiente propício à socialização e à conexão.